o teu riso.

«Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.»

Pablo Neruda

(Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de Setembro de 1973. Seriam, hoje, 105 anos.)



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