dois dias.

Navegante da Lua, dizem!

«Amigos para siempre
Means you'll always be my friend
Amics per sempre
Means a love that cannot end
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre»
OU, quando o tempo se encarrega
de pôr tudo no devido lugar!
Obrigada.
Malae








brilho&luz.

«És, durante a noite, o sol que brilha.»

Malae


semáforo.

«Devemos habituar-nos a isso:
nas mais importantes encruzilhadas dos caminhos da nossa vida,
não existe sinalização.»
(Ernest Hemingway)




(lá. corpo, alma e vida. perdidos, recordados. sentidos. lá, na encruzilhada.)

Malae





102. amor. scp

102 anos de história.

102 anos de paixão.

102 anos de vida.



«Esforço, dedicação, devoção e glória. Eis o Sporting»

Malae

espelho.

Ponteiros, umas vezes desajeitados, outras perdidos.
Horas sem fim, ou de sorrisos ou de lágrimas.
Minutos gastos, num contínuo da memória, numa corrida do futuro.
Um relógio, parado, certo, indefinido, crente.
Uma alma, olhando um relógio.
Malae



«Whatever makes you happy

Whatever you want

You're so fucking special

I wish I was special»

reverso.

Passou rápido o dia/ vai longa a noite, e eu amo-te/ choro-te, num mundo de sonhos/ com uma mão cheia de nada. Malae

62. aniversário



Parabéns, Guerrilheiro da Minha Alma! Sempre!

Malae

[* mesmo com um dia de atraso]








visita.

«A cama move-se com o teu sentar. Mesmo que o faças da maneira mais discreta possível. Primeiro, uma vigília tranquila, num reconhecimento após muita ausência, feito quase a medo. Depois, a coragem para avançar. O teu cheiro, posso jurar que se sente no ar. És aquele som tão característico que no silêncio se percebe. Com um toque suave, afagas os cabelos espalhados pela cama. Num suspiro, um beijo doce na face. Ao lado te deitas, com um braço protector e um doce embalar. Não me mexo, para que não despertes. Eu, eu não estava a dormir.»

Malae

.


«if i could reach, higher
just for one moment touch the sky
from that one moment
in my life»
Malae
* MCL
















Mais um passo.


Obrigada e Parabéns, Portugal!

Malae

[a foto está linda!]








antónio. joão. pedro.

Os Santos.
Estão a chegar as festas populares mais bonitas do ano.
E as lembranças.
E as saudades.
Que nestes se construam mais memórias.*

[* Ei, tu! Dás-me um mãozinha? Menina dos Cabelos de Linho]

Malae










Boa sorte.

Uma bandeira na janela e uma nação no relvado.


FORÇA,PORTUGAL!

Malae














.

«Gracias, Dios.»
Malae

magnífico [primeira reacção].

«Yo quiero el aire que tiene tu alma
yo quiero el aire aquel que vive en ti
yo quiero el aire, aire que derramas
aire pa' quererte, aire pa' vivir»

«These are my words
Our words were our songs
Our songs are our prayers
These prayers keep me strong
Its what I believe
If you were in these arms tonight»


Transcendente. Inesquecível. Fantástico. Sublime.

[mais palavras, se as houver, quando o choque passar.]

Malae

acordes.

Tantos, tantos anos a cantar uma vida. Mais do que duas mãos, tão cheias de tudo e tão cheias de nada. Uma melodia sempre certa, uma frase encaixe perfeito. Como se fosse obrigatório haver banda sonora em todos os passos. E agora, os acordes perfeitos. Uma alma que estremece só de pensar em ouvi-los. Porque mesmo que quisesse escrever, não o faria tão bem. Malae

erro.*

«É de manso que voltas
Mas é de repente que arrebatas a minha alma
Doce ilusão, triste saudade
Agrura de um dia sem sol, de uma noite sem estrelas
Perdido em lágrimas esgotantes
Fazes de mim sentido ser

Habituado a errar e a perder
E a sorrir na tua ausência
Como se o mau pudesse ser bom
E o que doí fosse sinónimo de alegria
Estás lá, nas linhas da minha vida
Na certeza do novo dia!»


Um outro livro...

Malae

* [sistemático]

Sem resposta.

E as saudades? O que faço às saudades? Malae

it was a fall. it's a long way.

«i was unconscious, half asleep. the water is warm 'til you discover how deep. i wasn't jumping, for me it was a fall. it's a long way down to nothing at all»

Malae

carta.

«Deves estar a descansar a esta hora. Não tarda e os primeiros raios de sol começam a surgir no teu horizonte. Aqui ele já não brilha no céu. Será que vais acordar bem-disposto? Ou, algo que é raro, só muito depois se te pode dizer algo? Estes últimos tempos tem sido povoados por pensamentos como estes. Como estás, o que tens feito, como te sentes, até o que tens vestido.
Nesta última tempestade, e pela primeira vez, senti que te perdi. Porque faltaste, como nunca tinha acontecido. Será que o teu, talvez sexto, sentido se perdeu? Ou pura e simplesmente é ignorado? Mesmo tão longe e distantes, nunca uma palavra tua falhou. Um abraço teu envolto no espaço. Um sorriso levado pela brisa da distância. Milhas que nunca o foram. Mas que agora são espadas, afiadas e cruas, que não nos deixam aproximar.
Senti. Percebi. E despedi-me. Em tantos locais que partilhámos. Talvez o devêssemos ter feito naquela último café a dois, quando ambos percebemos que nenhum de nós o faria e fugimos. Não se apagam páginas inteiras de uma vida. Mas guardam-se. E sei, porque o sinto, que tu já as colocaste numa qualquer gaveta.
Não, não consideres isto uma crítica. Apenas uma contestação dolorosa de quem assina a nota de culpa. Sempre achei que nunca se deve dar nada por garantido. E eu, que sempre acreditei nesse lema, muito menos o devia fazer. Não eu. Mas fiz. E errei. Achei que estarias sempre aqui, porque a eternidade para nós não teria distância. Quando levaste as lembranças físicas, não me importei e deixei. Pensava, que burra eu, que as memórias chegariam, pois tudo o resto estaria sempre ao virar de qualquer esquina. As barreiras não existiam entre nós. Mas existem, porque as criámos. Porque deixámos. Fugimos para a frente numa estrada sem caminho. E tu escolheste o teu.
Um dia, recordo, no meio de uma discussão, com um motivo que ainda mais magoa, disseste-me secamente: "deves ter um grande motivo para agir assim". Não me lembro da resposta, não sei sequer se te respondi. Mas faço-o hoje. Fi-lo, como depois repeti, e acho que sempre o farei, porque nunca amei com o meu lado bom. Esse esconde-se sempre. Foi sempre o lado errado a entregar-se. Talvez seja o único que o sabe fazer. Mas fá-lo tão mal! E, com isso, enterra-me, revolve-me, destrói-me. Merecias tudo de mim, e eu dei-te apenas os poucos que consegui. Quando tentava dar mais, estava perdida em caminhos errados. Foste o meu lado mais egoísta. Peço-te desculpa por isso, e mais sincera não posso ser. Sempre fui egoísta quando o assunto eras tu. Como? Como pude permitir-me isso?! Como deixei que a minha cegueira levasse dos poucos que procurou e me deixou ser.
Agora, é tarde. Percebo-te. E só espero que chegues onde queres. Desejo-o como se fosse para mim. Por isso, a despedida. De letras e não de sons. Porque eu não consigo dizer e tu não queres ouvir. O que me magoa mais. Ter-nos destruído.
Estas linhas devem fazer pouco sentido. Mas andavam-me a consumir à tanto, tanto. Já doía pensar, esconder, guardar. Não sei se quer se fazem juros ao turbilhão que sinto. Tenho esperança que, mesmo escondido, por aqui passes e deixes que te diga o que mereces. Obrigada por me deixares ser, por me ensinares, por não teres desistido de mim. Não foram muitos, e melhor do que ninguém sabes disso.
Não falo em despedidas, aquelas que todos tememos. Não, quando te guardo em mim ainda. Não o que foi. Digo apenas «até já», mesmo sabendo que o breve nunca chegará.
Queria apenas fazê-lo condignamente. Dizendo-te que a ti, amar-te-ei sempre! Porque é no meu lado melhor que estás guardado. E que, quando o sol for dormir, irei sempre sorrir. Porque está a nascer para ti. E sei que nunca vais desistir dele.»

[Comemoras hoje, Timor, seis anos de liberdade, sonhos e obstáculos. Ha'u hadomi o!]

Malae

Do alto do Jamor.

«Num estádio que é verdadeira paixão, tantos amores, com tudo o que isso significa, me correram à memória. Como se todas aquelas escadas trouxessem recordações longínquas e tão próximas, ao mesmo tempo. Foi o desfiar de tantas vidas, de tantas presenças, de tantos momentos. Mas de ausências. Muitas e demasiadas, como aquelas que podemos aguentar. Tal como se cada final fosse um pequeno filme do que se passou. Antes, durante e depois. Do alto daquela pedra, linda e sem fim, as imagens voaram em catadupa. Ali, tão distante quanto se pode estar do que é nosso, voltei a perceber o que já foi. O que é. E o que não será. O que poderá ser, não se sabe. Tudo o que faz parte de nós ensina-nos mais um pouco. E, na chuva que foi caindo e escondendo o sol, houve saudades. Muitas e demasiadas, como aquelas que podemos aguentar. E, num ápice, começaram-se a desenhar as linhas de uma despedida que se sabe já certa, que se escreve há tanto. Como é tanta a falta e a distância que separa os dois lados do [nosso] Mundo.»

Malae


Amores de diferentes cores.


L&M.

Os [meus] dois maiores.


[E na bancada, longe da vista, mas nada mais, o MEU Alves da Cruz.

Algo me dizia que por ali andavas.]



Aupa, Pucela. Nos quedamos!

Malae


















banco.



No banco de um jardim ressoam histórias de encantar. Sonhos que já foram. Sorrisos que já não alegram. No banco de um jardim, hoje mais gasto e só, baloiçam sentires antigos. Viveres que já não voltam. Saudades que não mudam. No banco de um jardim... neste, noutro qualquer. Num banco de jardim. Sempre. Porque aí se escreveram linhas que o tempo apaga, mas não destrói. Um banco de um jardim. Este tão longe, aquele tão perto. Os dois tão distantes. Os momentos têm todos um banco de um jardim...

Malae







Obrigada.


Não se pretende aqui comparar jogadores, sentimentos ou paixões. As histórias escrevem-se a linhas de cores diferentes e vão a ritmos diferentes; uma que ainda está a começar e outra que termina, para começar outra era. Mas ficam os agradecimentos.

A um, o obrigada pelo orgulho com que enverga aquela braçadeira amarela, símbolo dos maiores do clube. Obrigada pela humildade, pela garra, pela luta, pelo empenho. Obrigada por não virares a cara, mesmo que ali no meio muitos te vejam como um pequeno “Noddy”. Obrigada por fazeres do lema do Sporting a crença da tua carreira. Os grandes fazem-se de pequenos, João Moutinho. E da tua grandeza nunca ninguém pode duvidar.

A outro, o obrigada, sincero, de quem nasceu a amar o futebol e vai morrer apaixonada pelo desporto rei. Obrigada, Maestro, Príncipe de Florença o Eterno 10 das «quinas»! [porque nem com números a dobrar te farão sombra…]. No domingo, naqueles minutos de silêncio ao pé do Estádio de Alvalade, ficou patente a tua classe! Como jogador, dos maiores, e como Homem, não menos grande. Volto atrás na fita e não recordo nenhum jogador do Benfica, que não tivesse passado pelo Sporting, a ser aplaudido em Alvalade. Na casa do “meu [teu] Benfica”, ficaram os milhares de aplausos merecidos e que, por certo, se espalharam por todos os recantos do país. A homenagem devida. Aquela que ninguém soube fazer ao João Pinto. Ao menos, que honra te tenha sido feita. E o futebol português ficou mais podre.

[E como os agradecimentos não têm ordem, e o que vem no fim, devia estar no princípio: obrigado à Dany-Rainbow pelo apoio e ao Diogo pelo «sangue-frio»!!!]

Malae

[2x07.05.2001]

[Saudades. Expressas num sete de todo imperfeito.]
Malae
* Vilar de Andorinho























25 de abril, sempre!



O Herói. Porque não te perdes na escuridão da memória. Obrigada. Malae







.

«Vivi. Chorei, ri, ganhei, perdi. Repeti. Renasci. A vida, essa, é mesmo assim e nada muda estes ciclos. Mesmo que se olhe para trás e se veja um manto de retalhos, com tanto significado que dói vê-los estilhaçados. A introspecção tanto ajuda, como magoa. Mas, não poucas vezes, é tão necessária, que fugir dela é abandonar a própria vida. Não a podemos ignorar quando medos (re)surgem e fantasmas (re)aparecem. Tempos que destapam feridas não saradas. Já perdi pessoas que amei, já me afastei de pessoas que são pedaços de mim, já deixei fugir pessoas que me eram tanto e tudo. Já descobri que posso ser descartável, importante para quem não pensava ou invisível. Disse adeus a sítios e locais que escreveram a minha história, deixei a casa que era minha, as ruas onde andava de olhos fechados. Ganhei, se calhar menos no que gostava, perdi, muito mais vezes, talvez, do que pensei aguentar. Já clamei por sol em dias de chuva e já vi o céu negro em pleno Verão. Falei com estrelas, perdi noites a olhar o céu e dias por entre árvores confidentes. Já tanto (se) passou e tanto ainda está para (se passar). Não posso fugir. Mas de uma coisa tenho certeza: contra isto não tenho força para lutar, não consigo fugir e tenho medo. Como a criança que paralisada se escondeu.»

eternidade.

"E teremos que nos lembrar de tudo o que partilhamos, apesar de todas as nossas diferenças: esperanças comuns, sonhos comuns, um laço que não se quebrará." *
Como se a eternidade pudesse, realmente, ser eterna. Que na efemeridade de todas as coisas fique a marca inesquecível do que foi, do que é, do que poderá ser. Para que a memória valha a pena, para que seja possível acreditar. Malae
*«A audácia da esperança»

dez (longos) minutos. (terão sido?)

Um sentimento estranho. Uma saudade atroz, daquela que sufoca, atrapalha, irrequieta. Um coração que parece que vai saltar pela boca, com ritmo acelerado. Uns olhos que vêem o que há sua frente não corre. Pensamentos a mil e, pior, longe, longe, longe. Tempos que o relógio (decano) não deixa voltar atrás. E assim se passaram dez minutos (terão sido?) tão longos….

Malae



[Podría haber llorado un mar de lágrimas saladas, arrojarme a los abismos y partirme en dos el alma, desatar la tempestad y el huracán de mi garganta, y confesar desesperado que no puedo con mi rabia. Aunque en mi actitud no soy tan evidente, no puedo sufrir más. Que el dolor cuando es por dentro es más fuerte, no se alivia con decírselo a la gente. (Alejandro Sanz*Si hay Dios)]

o rio.

«Guiam-me silêncios incomensuráveis, descritos no oco das palavras. Sentidos sem rumo e forças sem natureza. São rumos distintos, de traços sem arte. É a vida que passa em minutos eternos. É a saudade que manda. É o coração que chora. É a certeza que espreita. Lá, aqui, onde quer que seja, corre o rio. Com pedras, com folhas soltas, com força. Vai chegar ao seu leito. Porque está escrito. Espero sentada, num fundo que não percebo, pedindo que as suas águas me banhem.» Malae

estrelas.


Procuro-te na imensidão da noite, para nas tuas estrelas encontrar o caminho já desenhado, já desejado, já perdido.
Procuro-te para não esquecer as verdades e a importância dos pequenos sorrisos.
Procuro-te para me lembrar do amanhã.
Malae










[100] calor.


[Ai, Timor! Malae]







i just don't know


[sometimes it seems like lately -i just don't know- better sit back and go with the flow*]

Malae

* These are the days of our lives. Queen







Tu, Timor.

«Desculpa se te desiludi. Desculpa se te empurrei do meu horizonte, não negligentemente, mas numa conclusão dorida. Eras o meu sonho mais querido, o meu objectivo mais definido. Nada existia, mas tu estavas lá para me socorrer e dar esperança. Tu, Timor. Essa terra tão longe e tão dona do meu coração. Foste sempre a esperança, mesmo quando perdida, foste sempre a boa-hora, mesmo em noites de tempestade. Vendi-te a preço de saldo. Como tantos outros sonhos. Mas tu dóis mais. Porque eras aquele que nunca podia acabar, acontecesse o que acontecesse. Eras o caminho final. Não sei como te deixei, em que momento. Pareces-me agora tão distante, tão longínquo. Talvez tenha sido no momento em que me deixei de ver como pessoa. Talvez antes, talvez depois. Não sei. Gostava de perceber. Quiçá me deixasse justificar e roubar este vazio. A tua luz está lá e acalenta. Falta a força. Perdoa-me, é o que me resta dizer. Porque ao afastar-te, atraiçoei-me a mim.»

[i'm caught in between with a fading dream. Freddie Mercury. In my defense]


Para que amanhã o sonho renasça. Malae

de pedra.

Agarra-o! Toma-o nas tuas mãos.
Pega nele, sou eu que te entrego.
Sem pejos, sem receios.
Não o rasgues em bocados, não.
Lança-o para longe com força.
Já não é de papel. É de pedra.
Não bate, não vive.
Não chora, não sorri.
É, como são simplesmente as coisas.
Fosse, ao menos, eu estátua.
Malae

sem mais palavras.

A la primera persona que me ayude a comprender
pienso entregarle mi tiempo, pienso entregarle mi fe,
yo no pido que las cosas me salgan siempre bien,
pero es que ya estoy harto de perderte sin querer (querer).

A la primera persona que me ayude a salir
de este infierno en el que yo mismo decidí vivir
le regalo cualquier tarde pa' los dos,
lo que digo es que ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.

El oro pa' quien lo quiera pero si hablamos de ayer:
es tanto lo que he bebido y sigo teniendo sed,
al menos tú lo sabías, al menos no te decía
que las cosas no eran como parecían.

Pero es que a la primera persona que me ayude a sentir otra vez
pienso entregarle mi vida, pienso entregarle mi fe,
aunque si no eres la persona que soñaba para qué
(¿qué voy a hacer? nada).

¿Qué voy a hacer de los sueños?
¿qué voy a hacer con aquellos besos?
¿qué puedo hacer con todo aquello que soñamos?
dime dónde lo metemos.

¿Dónde guardo la mirada que me diste alguna vez?
¿dónde guardo las promesas, dónde guardo el ayer?
¿dónde guardo, niña, tu manera de tocarme?
¿dónde guardo mi fe?

Aunque lo diga la gente yo no lo quiero escuchar,
no hay más miedo que el que se siente cuando ya no sientes nada,
niña, tú lo ves tan fácil, ¡ay amor!
pero es que cuanto más sencillo tú lo ves, más difícil se me hace.

A la primera persona que me ayude a caminar
pienso entregarle mi tiempo, pienso entregarle hasta el mar,
yo no digo que sea fácil, pero, niña,
ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.

A la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
yo no pido que las cosas me salgan siempre bien
pero es que ya estoy harto de perderte.


Y a la primera persona que me lleve a la verdad
pienso entregarle mi tiempo, no quiero esperar más,
yo no te entiendo cuando me hablas ¡qué mala suerte!
y tú dices que la vida tiene cosas así de fuertes.

Yo te puedo contar cómo es una llama por dentro,
yo puedo decirte cuánto es que pesa su fuego,
y es que amar en soledad es como un pozo sin fondo
donde no existe ni Dios, donde no existen verdades.

Es todo tan relativo, como que estamos aquí,
no sabemos, pero, amor, dame sangre pa' vivir,
al menos tú lo sabías, al menos no te decía
que las cosas no eran como parecían.

Y es que a la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
niña, tú lo ves tan fácil, ¡ay amor!
pero es que cuanto más sencillo tú lo ves, más difícil se me hace.

A la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
yo no digo que sea fácil, pero, niña,
ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.
ni siquiera dónde estar.

'A la primera persona'. Alejandro Sanz

Resignação. Malae

estória(s).

… em páginas da vida escritas a tinta permanente, duradoira, indestrutível.
o lápis apaga a memória e esmorece os sonhos…
Malae


[Saudades. Outra vez. Muitas.]








Vontade.

'O' merecido destaque. Por todos os motivos.
Parabéns.


[Hoje, vi-te. E as recordações fizeram o meu coração bater mais depressa. E lembrei-me que não devemos afastar aqueles que nos querem bem.Malae]






Montanha russa.

«Entre o sentir e o perder. Entre o acreditar e o desesperar. Entre o sorrir e o fugir. Entre o querer e o desprezar. Entre a alegria e o vazio. Entre a garra e o peso insuportável do mundo. Entre o saber e o evitar. Entre o bem e o mal. Como se de um momento para o outro tudo fosse opostamente diferente. Sem controlo e sem vontade. O fim de uma semana de noites banhadas de berlindes transparentes. Menina dos Cabelos de Linho

É segredo. Malae

2004.


Silêncio. E um sorriso.

Malae



























Roubo.

«Depois, pegaram nela e abriram-na ao meio. Levaram os sentidos, o sentir e o saber. O corpo inerte chora, por só respirar, já não saber viver». Malae

Conclusão.

(Ribeira.2007)

‘Depois de anos a defender que amar é algo demasiado complicado para alguém com um feitio com o meu, no meio de devaneios e paixões vividas de uma maneira muito própria, abro portas a uma nova conclusão: não conseguir amar dói muito mais.’ Malae








Multiplicação do 27.

27 sorrisos. 27 lágrimas. 27 alegrias. 27 tristezas. 27 vitórias. 27 derrotas. 27 momentos. 27 pedaços. Que se repitam, multipliquem e estendam ao longo dos tempos. Para os podermos partilhar contigo.
Parabéns, Loirita.
Malae




Bem-vindo.

Que todos [mas todos mesmo] os sonhos possam passar
do pó da magia para o doce toque da realidade.
Feliz Ano Novo.
Malae








Uma noite de sonhos, amor, esperança e sorrisos.
Hoje e sempre.
Malae

[Well tonight thank god it's them instead of you]




Feliz Natal Merry Christmas Feliz Navidad Joyeux NoëlBuon Natale Fröhliche Weinacht Häid Jõule Prettige KerstagenKellemes Karacsonyi Ünnepeket God Jul Srecan Bozic Cestit Bozic Glaedelig Jul Hyvaa Joulua WesoTych Swiat Bozego Narodzenia Veselé Vianoce






27 diamantes.

'Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams that you dreamed of
Dreams really do come true '

Arco de cores, de sorrisos e de vida
Paleta de sonhos, amores e sentires
Espírito dançante, moldado, acertado
Lágrima perdida, em alegria achada
Caminho traçado, conseguido, desenhado
Pedras de um castelo gigante, doce e colorido
Pincelado com 27 lindos diamantes.

Parabéns, Dany-Rainbow!

Malae









Segunda geração.

Dartacão, Dartacão...

'O seu lema é um por todos
E todos por um'

[Bem-vindo, Rodrigo! Parabéns, Tanita e Nélso!]















[9 de Setembro. 12 de Novembro. 24 de Novembro. Silêncio. Talvez merecido.] Malae

24 de Novembro.

Leva para outras paragens
O resultado dos ventos
leva também as imagens
dispersas de lamentos.
Mas deixa as dos bons momentos
para voltar.

(Luís Represas, Neva sobre a Marginal)


Um beijo.
Malae

(a)moral.

Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Que é como quem diz,
'se nunca fui boa pessoa, porque havia de o passar a ser agora'?
Malae









Caixa de música.


No ressoar da melodia nostálgica, o doce bailar da tua saudade.

Malae







Quanto?

Tanto de mim se dá em ti.
Mesmo que os dias passem a correr e só a brisa toque o doce e terno ser do teu sorriso.
E a consciência, presa, não consegue gritar o que o coração não esquece.
Malae








hasta la victoria, siempre!


Ernesto Che Guevara

(Rosário, 14 de Junho de 1928- La Higuera, 9 de Outubro de 1967)

"Sean capaces siempre de sentir, en lo más hondo, cualquier injusticia realizada contra cualquiera, en cualquier parte del mundo. Es la cualidad más linda del revolucionario."








Talvez um dia.

“Luto.
Corre o tempo último perante a necessidade de entrar num processo duplo. De luto. Para enterrar o passado que me persegue e se detém sempre a meu lado. De luto. Porque só lutando contra mim própria tudo pode mudar. Agora, hoje, neste momento, dói ver-te, como tem doído ultimamente. Não sei já se te hei-de agradecer, se hei-de te culpar. Roubaste-me a única coisa que me distinguia dos outros. A minha força, as paredes indestrutíveis de um castelo que tanto trabalho deu a construir. O único traço me que dava marca, graça, ser. E tu levaste-o. Como levaste a minha vida, o meu sentir, o meu pensar. E eu deixei. Agarrei o vazio que ficou no teu lugar e tornei-o em ti. Porque era assim que te sentia perto. É assim que te sinto todos os dias. Sem perceber a rapidez com que tudo enterraste. Sem perceber que foi como um jogo, que quando acaba se deita para trás das costas, porque tudo é efémero. Sem perceber que dançavas no vazio, num jogo que nunca irias perder, porque as regras foram feitas por ti. Dói. Como não doía há muito tempo. Foste um falhanço. Talvez apenas mais um. Porque olho para trás, e pergunto onde me perdi. Não tens as culpas todas. Fui eu que deixei. Procuro-me. Sinto-me em bocados de um passado que já não posso recuperar. Nunca. O comboio passou uma vez. Deixei-me ficar naquela estação que me prendia a um mundo que acabara de perder, com ele, ficou tudo o resto. Os sonhos, as vontades, as realizações. Fui eu que tudo deixei ir abaixo. Porque perdi a força. Como quando se perde um pouco de nós. E eu fui perdendo. Porque tanto que contigo se perdeu era apenas a minha vida. Não só tu. Todos. Um mundo que era meu desde sempre. E eu não o reconstruí. Fiquei apenas nas ruínas que tanto me diziam. Como se do pó, surgisse de novo o meu traço único. Mas nada na vida se ganha. Só se conquista. E as minhas lutas não dão em conquistas. Porque não sei já lutar. Sinto falta de tanta coisa. És apenas mais uma. Talvez nem a mais importante. Mas a que mais me persegue. Porque foste o marco. Há contigo um antes e depois. E nesse tempo tudo aconteceu. E no paradoxo em que me rejo procuro força para lutar. E encontro-a em ti. Serás sempre um exemplo. Mesmo que doa. Devo-te isso. Porque foi assim que abri os olhos. Não aprendi. Talvez nunca seja capaz de o fazer. Se assim fosse, nenhuma destas linhas tinha texto. Não procuro fazer sentido. Não procuro sentir. Se voltar atrás, se calhar não reconheço o que escrevi. Não reconheço a pessoa que aqui está. Mas reconheço o processo, a dor, o vazio. Conheço a saudade. Conheço o falhanço. A sobrecarga que deixo naqueles que ainda me acompanham. A desilusão do que se tornou. A vontade de um abraço. A vontade de um sorriso. A vontade de uma mão especial. Tudo perdido. Tudo sentido. Tudo igual. Isso reconheço. Como reconheço o longo caminho do processo duplo. Talvez sem fim. Talvez sem nexo. Uma vez se disse, que depois de se conhecer a felicidade, talvez daí para a frente, nada mais seja igual, ou próximo. Conheci-a. Mesmo sabendo tudo o que sei. Só posso dizer que a conheci. E talvez seja por isso que me submeti. Me perdi. Aceitei. Porque quando se sente que não se merece mais, tudo o que vem é a mais. E contra isso, aprendemos apenas depois que deixamos ir. Que mais uma vez perdemos o comboio. Que no mundo tudo o que vem, tem sentido. Que faz parte de qualquer coisa com sentido e ordem. E se não agarrarmos essa ordem, somos apenas pó numa galáxia. À qual não pertencemos. Talvez um dia o processo se conclua. Talvez um dia. Luto. Duplo. Por mim. Pelo menos desta vez.

(I)

Andrea”

Trim.

[silêncio… quando escapam como areia [do outro lado do mundo] entre os dedos]
Malae







Datas.

[Semana comprida. Semana estranha. Semana com saudade.]
Malae








[vendem-se sonhos a preço de saldo.]
Malae








Il Divin Codino

[ O [meu] Mago]
Malae








Queria.

Queria ter-te junto a mim. Queria sentir-te próximo, sentir-te realmente. Queria uma saudade que se tornasse dolorosa e quente. Que não fosse um fogacho passageiro que todos os dias morre e raramente cresce. Queria que me mudasses. Que desses algum sentido ao correr dos dias. Queria ver nesse sorriso o espelho que me aquece a alma. O caminho certo para percorrer. Queria olhar fundo nos teus olhos. E ver neles o sonho de menina que acredita. Queria uma lágrima que caísse. Mas uma lágrima certa, uma lágrima triste mas feliz. Queria conseguir mudar. Sair da camisa-de-forças que me detém. Queria redesenhar a história. Passar por tinta o futuro que não crio. Queria conseguir alcançar-te. Tornar-te num desafio à minha maneira. Queria escrever-te. Sinal que te tornavas importante. Queria. Mas o meu querer está preso. Não preso a ti, não preso a mim. Preso. Mas eu queria. Por mim. Que por ti não há querer. Queria. Acredita que queria.
Malae

Mais um.

[Rahun di'ak ba loron ohin, Timor!]
Parabéns, um beijo e saudade. Como daqui a esse lado do Mundo. O perfeito.
Malae









.

Tens o passado mesmo ali ao lado...
Malae








linhas estreitas.

Rasga-me a pele!
Leva com ela o mundo de sentimentos
Que o teu toque deixa no corpo
Arranca com o teu doce sorriso
Este coração dorido e perdido
Sem saber com voltar a bater
Recebe esta alma sentida
Sobrevivente em passos perdidos de ti
Saudosa do calor brando de mel
Deixa-me cair!
Renega a esperança que me acode
Estilhaça a compaixão que me aflige
Pega na mão que pede clemência
Afasta-a do âmago condenado
Dá-lhe mundo longe do sentir
Suspende a respiração ofegante
Nega um beijo perdido e seco
Dá preto e branco ao sorrir
Prende-me a ti!
Conta-me o que escondido me realiza
Explica-me o verdadeiro caminho
Segura o mar violento que me revolta
Acalma as ondas tristes no horizonte gris
Aponta a areia quente e feliz
Renega a dor na tela branca
Tira do sangue a tinta espessa da vida
Fecha o livro das contradições
Feitas linhas estreitas na pele que deixo em ti!

Malae

[por quem não sabe o que diz. por quem não sabe o que sente. por quem perdido se procura. por quem recomeça no meio. por quem de um ponto quer fazer uma linha. por quem de um sonho quer um sorriso. por quem espera para viver. por quem divide para acreditar. por quem da calçada faz o caminho. por quem de uma história constroí o mapa. por quem de uma recordação se mantém vivo. por quem do mundo que desconhece não pode fugir.]