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«La vida es un acto de resistencia y de reexistencia. Vivimos, revivimos. Pero todo se sostiene en la memoria. Somos lo que recordamos. La memoria es nuestro hogar nómada. (...) Hay un dolor parecido al dolor de muelas, a la pérdida física y es perder algún recuerdo que queremos. Esas fotos imprescindibles en el álbum de la vida. Por eso hay una clase de melancolía que no atrapa, sino que nutre la libertad. En esa melancolía, como espuma en las olas, se alzan los sueños.»
Rabiscos perdidos Numa folha em branco Memórias doces Transformadas em palavras Lágrimas que não se podem guardar A saudade avassaladora das noites longas Os sonhos que voam ou que guardam as asas Desabafos de dias sem cor Sorrisos cheios de vida Melodias que bailam no ar Pensamentos conturbados Em busca de uma explicação Força escondida que nos surpreende A alma que quer caminhar O amor que faz crescer A mulher que se transforma O relógio que segue o seu caminho Uma terra distante que nos acena O caminho que se quer percorrer A estrada que ainda agora começou Fragmentos de uma vida… ILHA LOROSAE! |
9 comentários:
Existe um corte epistemológico dos planos do ético, religioso e ideológico que me faz antipatizar com esta imagem, da mesma forma que fujo da ideia de poder ser espancado logo de manhã (em jejum), por um chicote vegetal feito à base de urtigas.
No entanto, não deixo de manifestar uma posição geral de nostalgia pelo fim destes espaços de liturgia, a troco de uma modernidade dispendiosa.
Eu até gosto do amarelinho... mas este tinha realmente mais qualquer coisa. Saudades das tardes infindáveis passadas nessas imediações. Muito bronze, muitos lanches, muita chuva e muitas fugas também...
Enfim foram tempos bons, e é pena que agora esse local já não tenha a mesma magia. E para terminar, tenho de dizer isto, saudades de noites chuvosas de Maio e de um menino de oiro a espalhar magia... Sorry, mas foi mais forte que eu ;)
Eh… eu também me lembro de uma saudosa noite chuvosa de 14 de Maio de 1994, e de um menino de oiro a espalhar magia... às 19h45, 19h53 e 19h59… Sorry, também foi mais forte que eu ;)
Só vocês, duplinha, para me fazerem rir! Pois que estão perdoados.
Isto porque, apesar de me ter dado um dos maiores desgostos desportivos de sempre, o que numa sportinguista é complicado, só suplantado pelo cozinheiro com mania que é treinador, e não me estou a referir ao professor da FPF, o «grande artista», «galinha» para os mais próximos, deu-me grandes alegrias.
E a verdade é que ninguém lhe pode apontar o que quer que seja naquele clube!
Rainbow! São mesmo muitas as saudades! De tantos tempos. Este novo pode ser muito mais confortável, mas no outro ficou tanto da minha vida. E consigo relembrar cada um desses momentos, a maior parte das vezes com um sorriso por serem fantásticos. Mesmo os piores. E esqueceste os almoços grátis, a festa de anos...! Não vamos falar dos homens giros! LOL
Arquitecto! Achei fantástico o pormenor horário. Mas de si não esperava menos, claro! Aliás, deduzo que saiba até o nome de todos os jogadores que marcaram golos pelo seu clube nesse campeonato! E, como é de amor clubístico que falamos, vou evitar falar na preocupação!
Beijinhos para a Sokotinha, abraços ao senhor Arquitecto.
Malae************
Deixo aqui um desafio ao nosso amigo. Que tal criar um blogue?
Até sugiro nomes: os projectos do arquitecto ou os esboços do arquitecto ;)
Vão em separado, as respotas.
Pois que confirmo isso: sei o nome de todos os jogadores que marcaram os golos pelo meu clube nesse campeonato, Taça de Portugal, e Taça dos Vencedores das Taças, incluindo resultados e sequência das jornadas.
Estranho? Sexualmente justificado, como de resto acontece com quase tudo, como todos bem sabemos desde Sigmund Freud. Com 14/15 anos, eu não passava de um borbulhoso e escanzelado maltrapilho para quem as moças nunca olhavam. Além disso, muito tímido. De resto, a minha maior experiência sexual nesse período aconteceu entre a Estação da CP e a minha arqui-escola, num dia de chuva. A mais desejada loira do estabelecimento de ensino pediu-me “boleia” debaixo do meu arqui-guarda-chuva e tive assim oportunidade de estar muito perto de um mulherão. Ainda tentei conversar, dizendo-lhe: “De maneiras que é assim… está de chuva”, ao que ela me respondeu: “Pois, estamos no tempo dela…”. Eu ainda voltei à carga, perguntando-lhe o que pensava das teorias da semântica moderna, mas tive como resposta: “Olha, dá-me só um segundo que tenho que atender o telemóvel…”. Hoje, isto parece-me ainda mais uma desculpa pelo facto de, na altura, os telemóveis tal como os conhecemos hoje, ainda não terem sido inventados…
Perante tudo isto, que me restava senão passar as tardes de domingo a ouvir a Frente Desportiva da Rádio Renascença, estação que deixei de ouvir desde 21 de Fevereiro deste ano? Não me restava mais nada. Depois, mesmo sem o querer, as coisas ficavam-me na memória. Admito que é uma informação que hoje, também não me garante sucesso com as mulheres, ainda que impressione ou irrite, conforme os casos, os amigos do Benfica.
Não vou listar aqui os marcadores dos golos, mas vou, em homenagem a essa equipa e para me sentir nostálgico, deixar a formação tipo desse ano: Neno, Veloso (não é o perseguido), Mozer, Helder, Schwarz, Kulkov, Vítor Paneira, Rui Costa, João Pinto, Isaías e Iuran. Jogavam ainda com frequência William, Abel Xavier e Ailton…
Despeço-me com amizade,
Ora esse repto (ou réptil, ou lá como se diz) já me foi lançado e acontece que não me lembro do que respondi na altura. Daí que tive de perguntar à minha voz interior o porquê de não ter um blogue. Acabei por criar um imbróglio porque em vez afinal existiam muitas vozes interiores (mas nada de heterónimos pessoanos!), algumas delas a insultarem-se uma às outras. Ficam aqui os resultados de um inquérito que me vi obrigado a fazer, com a ajuda de uma empresa de sondagens (nada facciosa) e do segundo número zero do “I” (é outro, não é o mesmo onde aprendi acerca da capacidade explosiva dos microondas!):
- Não tenho tempo (0,001%).
- “Não tenho nada, mas tenho, tenho, tudo” (75%).
- Só tenho a instrução primária e passaria vergonhas com os meus escritos (99,99999%).
- Não sei o que é um blogue (2,3%).
- Não tenho nada de importante/relevante/interessante para dizer/ensinar ao mundo (200/300%) (riscar o que não interessa).
- Não sabe/não responde (69%) (riscar o que não interessa).
- Seria riscado por não ser interessante (500%).
- Tenho que ir à cabeleireira (20%).
- Sou tímido (1000%).
Por tudo isto, ou enquanto não acordar com vontade de ter um blogue, terei que continuar a lutar por outras aspirações, normais para qualquer arquitecto: Plantar um planta de um edifício, escrever um memorando acerca de arquitectura moderna/clássica/pré-histórica (riscar o que não interessa) e fazer/criar um arquitetozinho júnior, que tenho o meu relógio biológico a dar horas.
Em todo o caso, a sugestão dos nomes dos blogues parece-me muito boa.
Despeço-me com a amizade possível
Arquitecto De Pinto e Silva (riscar tudo)
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