Ponto.

Um ponto! Como um ponto que depois se transformou em linha. A linha que dá vida às letras. Corpo celestial dessas palavras que se desenham sem pensar, dançando ao som dos sentimentos que fazem do sangue a tinta perfeita.

No ponto! A partida! O inicio!
A linha primeira da estória que se inicia
No verso branco do poema de dois corpos
Perdidos no sentir infinito que desagua
Nas margens do desejo que bate! bate! bate!

Um ponto! Como um ponto que depois se transformou em linha. A linha que dá vida às letras. Corpo celestial dessas palavras que se desenham sem pensar, dançando ao som dos sentimentos que fazem do sangue a tinta perfeita.

No ponto! A descoberta! A procura!
O querer saber o motivo, descobrir a escolha
Achar no momento perfeito a justificação
Para o sol nascer e a vida seguir!
Libertar a alma que grita! grita! grita!

Um ponto! Como um ponto que depois se transformou em linha. A linha que dá vida às letras. Corpo celestial dessas palavras que se desenham sem pensar, dançando ao som dos sentimentos que fazem do sangue a tinta perfeita

No ponto! O tempo! Os dias!
A saudade que aperta o coração
Louco e conquistado rendido
Aos segundos sem nexo que transformam
Páginas em branco em livros perfeitos
De histórias que vivem! vivem! vivem!

Um ponto! Como um ponto que depois se transformou em linha. A linha que dá vida às letras. Corpo celestial dessas palavras que se desenham sem pensar, dançando ao som dos sentimentos que fazem do sangue a tinta perfeita


Um ponto! Um ponto que começa no tempo distante. Um ponto pequeno que cresceu, cresceu, cresceu. Encheu páginas e páginas, pintou telas inteiras, desenhou mares, polvilhou campos. Um ponto perdido. Um ponto sem explicação. Um ponto que os sortilégios tornaram ténue, mas perene. Um ponto perfeito. Um ponto que se encontra sempre que os pensamentos se perdem. Um simples ponto. Um ponto de vida.

Malae


[el punto no se escribe, se rendi.]

[“Porque hay estrellas que brillan pero no se ven y existen sitios que nunca pude conocer... hay un universo de pequeñas cosas.”*]

2 comentários:

Anónimo disse...

É mesmo isso... há coisas que não se explicam. E é isso que torna momentos como o nascer e por do sol em momentos especiais...porque por vezes a beleza não se explica, como não se explica a felicidade- simplesmente acontece.

Adorei mais uma vez, que este novo blog está a ficar potente lololol

Deixa que pintem a folha branca da tua vida, não questiones porquê...

Beijokaaaaaaaaaa

Anónimo disse...

epah...eu li 4 vezes antes de comentar!uma palavra...Brilhante...pontos? 1000 pontos!lol! tenho mt k aprender ainda ;)

o poema tem uma musicalidade e intensidade impressionante que pelo menus a mim me prendeu de uma forma k eu proprio fikei surpreendido!INCRIVEL!

"faz o keu digo n faças o keu faço"

eskece este máxima!vive e deixa te "vivam". solta-te, deixa-te levar...

Um beijo de profunda admiraçao,

teu netinho