última faena.



Apanhou-te à traição, como tentava todos os toiros com que te defrontaste nas praças deste Mundo. Apanhou-te à traição, porque só assim podia fintar a tua alegria contagiante. Apanhou-te à traição, porque nunca teria outra hipótese. Ias encará-la de peito aberto, fazer-lhe uma faena, espetar-lhe um belo par de bandarilhas, passar-lhe a mão pelo pêlo e dizer «Olé». Obrigada por nos receberes sempre de braços abertos, obrigada pelo constante festa, obrigada pelos copos de vinho, pela boémia, pela vida, pelo exemplo. Até sempre, tio Quim! Malae

[na foto, o primo e também sobrinho Pedro Gonçalves.]






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