E o mundo fecha os olhos...

No som seco das bombas
Entre os prédios em ruínas
Escondes as tuas mãos cheias de sangue
No desprezo pela existência humana
Explanas tu o teu caminho
Segues o livro que te interessa
Roubas a terra que dizes sagrada
Esmagas quem te faz frente
Desenhas a fronteira enganada
Fazes das linhas muros de betão
Respondes à dignidade com autoritarismo
Às pedras com o dinheiro que manda no mundo
Levas lições de quem não desiste
Mostra-te o que é sobreviver quem tu oprimes
Dominas, controlas, destróis
És tanque enfurecido, compressor do mundo
Ah, triste de quem te segue
Nessa doença incontida
Cobres o mundo de vergonha
Desesperas quem acredita
A luta continua
E um dia será vencida!

Até quando, Israel?!

Malae

[“La estatua de Lumumba nos recuerda que no se debe confiar en el imperialismo, ni un poco, ni nada, (...) Fue bajo la bandera de las Naciones Unidas que Lumumba fue asesinado en Congo. Y son estas las mismas Naciones Unidad que análogo con los Estados Unidos deben inspeccionar nuestros territorios. Las mismas Naciones Unidas!!.

" No podemos y no debemos cuidar la ilusión de que podemos obtener la libertad sin luchar. Estas batallas no estarán restringidas a las peleas callejeras con rocas y gases lacrimógenos, ni serán huelgas generales pacificas, ni será la batalla de una nación furiosa que en dos o tres días pueda destruir el aparato represivo de la oligarquía financiera que gobierna. Esta batalla significa una larga guerra, repito una vez mas, una guerra cruel..."

El Comandante Che Guevara]

Te recuerdo como eras. [Shiuuu!]

Te recuerdo como eras en el último otoño.
Eras la boina gris y el corazón en calma.
En tus ojos peleaban las llamas del crepúsculo.
Y las hojas caían en el agua de tu alma.

Apegada a mis brazos como una enredadera,
las hojas recogían tu voz lenta y en calma.
Hoguera de estupor en que mi sed ardía.
Dulce jacinto azul torcido sobre mi alma.

Siento viajar tus ojos y es distante el otoño:
boina gris, voz de pájaro y corazón de casa
hacia donde emigraban mis profundos anhelos
y caían mis besos alegres como brasas.

Cielo desde un navío. Campo desde los cerros.
Tu recuerdo es de luz, de humo, de estanque en calma!
Más allá de tus ojos ardían los crepúsculos.
Hojas secas de otoño giraban en tu alma.

Pablo Neruda





Shiuuu! No digas nada! Ya te he dicho que te echo de menos?! Malae


Lua.

Conto à lua os sonhos
Passados e esquecidos
Conto à lua as loucuras
Cantadas e sentidas
Conto à lua a vontade
De partir e ficar
Conto à lua
A saudade que moí
Conto à lua
A vida que segue o seu rumo
Mesmo sem a agarrar
Conto à lua
Porque quieta
Ouve e sente
E no brilha de uma estrela
Manda o silêncio consentido
A força que se procura
O sorriso que se reinventa.


Ficam contigo, Lua,
Os suspiros das noites longas
Os dias que correm
Perdidos nas noites que os findam
Os sonhos escondidos
Guarda-os…
Um dia virei buscá-los!

Malae

Ficam contigo, Lua.

[“It's a private emotion that fills you tonight and the silence falls between us as the shadows steal the light. And wherever you may find it wherever it may lead, let your private emotion come to me.” Bienvenido, amigo!]

Dia Mundial da Amizade.

[Além das barreiras, além das distâncias. Além dos esquecimentos, além das ausências. Além da proximidade, além da presença. Além do sentido, além do esperado. Os risos, as lágrimas, os abraços, os beijos, as festas, as partidas, as partilhas, as emoções. O mundo! O mundo dos amigos. Dos que se cruzaram connosco no momento certo. Nos ensinaram. Nos apoiaram. Nos repreenderam. Nos puxaram. Nos agarraram. Aqueles que, mesmo por alguns instantes, deixaram a marca no coração que os encontrou, que com eles se cruzou sendo arrebatado. Aqueles que passaram Verões e Invernos, intempéries e dias de sol. Foram a luz do dia, o guia da noite, o sol que brilhava e as estrelas confidentes. Foram imprescindíveis por um segundo, um minuto, um dia, um mê, um ano, uma Vida… um momento! Foram o que demais importante existe! Sem ordens de preferência, sem escolhas, sem pensamentos! Os amigos cabem todos no mesmo sítio!]
Dá-me a mão! Vem até mim
Deixa-me contar-te a vida que corre
Os sonhos que voam
As lágrimas que nascem
Os sorrisos que vivem
Ouve-me com atenção
Não deixes escapar nada
O dia foge, a noite volta
O tempo passa
Amanha é outro dia
E o amanha é sempre longe
Deixa o teu abraço
A tua palavra certa
O teu momento especial
Vinca a tua marca
Aquela que deixaste no meu coração
Para não esquecer
Os caminhos que se cruzaram
Dá-me a tua mão! Vem até mim
Sê meu amigo.
Eu estou sempre aqui.

Malae

[Ao Beto. Ao Nuno. Ao Luís. À Daniela. Ao Miguel. À Patrícia. Ao Gabriel. Ao Rui. Ao Mário. À Sandra. Ao Carlitos. À Carla. Á Tânia. À Sónia. Ao Daniel. À Lena. À Filipa. À Joana. Ao Ricardo. À Carla. Ao Zé Carlos. À Ana. À Célia. Ao Humberto. Ao João. Ao Marco. À Inês. À Cátia. À Vera. Ao Ricardo. Ao Kamene. Ao Rui. Ao Beto. À Rosana. Ao Michael. À Sol. Ao Pedro. Ao Faco. Ao Carlos. Ao Gabriel. Ao Diego. Ao Nuno. Ao Júlio. À Sara. Ao Nuno. Ao Diogo. À Diana. Ao Jorge. Ao Filipe. Ao Jorge. Ao António. À Mónia. Ao Rui. Ao Ricardo. À Paula. Ao Nuno. À Fátima. Ao Jorge. À Marta. À Ana. Ao Sandro. Ao Henrique. À Andreia. Ao Hugo. Ao Eduardo. Ao Luís Miguel.]

Restolho.

Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
(Mafalda Veiga)






[Talvez um dia tudo faça sentido. Talvez um dia o destino encontre o caminho que o coração sonha. Talvez um dia o céu seja tão azul que se funda com o mar e nada pareça impossível. Talvez um dia… que as forças nunca faltem até esse dia chegar! Malae]

Brilla.

Eres tu la voz caliente
Que encanta todo mi cuerpo
Eres tu la ternura que desliza
En las puntas de tus dedos en mi ser
Eres tu la sonrisa perfecta
Que acaricia todos mis dias
Eres tu el latir mudo de mi corazon
Que engaña el llanto de mi soledad
Eres tu... eres tu!
Y corre el tiempo por vos!
Viene! Llename de ti!
Brilla! Brilla! Brilla!
Que tu luz quema dulcemente mi vida!

Malae

Brilla

[ "Yo quiero el aire que tiene tu alma, Yo quiero el aire que, que vive en ti, Yo quiero el aire, aire que derramas, Aire pa' quererte, aire pa' vivir" * ]

Sin miedo a nada.


Saudade. A música toca. O coração bate descompassado. As memórias dançam, mergulham, riem, choram. Imagens que aparecem vindas do nada e se instalam, caprichosas e irredutíveis. O tempo não anda. Parece parado, unindo-se num plano malicioso que comandas mesmo à distância. Surge o medo. A alma que perdida por vezes não sabe fazer com o que sente. O receio de sucumbir extenuada da luta que consigo trava todos os dias. O sol que brilha lá em cima no céu que azul te recorda sorri. Sabe que tudo é irresistível. Que o relógio vai voltar a andar e o mundo seguirá o seu rumo. E a alma, sempre em luta, buscará os sentimentos que a fazem sentir viva. Sem medo de nada!

Malae

ocaso

Sin miedo a nada

Me muero por suplicarte que no te vayas, mi vida,

me muero por escucharte decir las cosas que nunca digas,

más me callo y te marchas,

mantengo la esperanza

de ser capaz algún día

de no esconder las heridas

que me duelen al pensar que te voy queriendo cada día un poco más

¿Cuanto tiempo vamos a esperar?

Me muero por abrazarte y que me abraces tan fuerte,

me muero por divertirte y que me beses cuando despierte

acomodado en tu pecho, hasta que el sol aparezca.

Me voy perdiendo en tu aroma,

me voy perdiendo en tus labios que se acercan

susurrando palabras que llegan a este pobre corazón,

voy sintiendo el fuego en mi interior.

Me muero por conocerte,

saber qué es lo que piensas,

abrir todas tus puertas

y vencer esas tormentas que nos quieran abatir,

centrar en tus ojos mi mirada,

cantar contigo al alba

besarnos hasta desgastarnos nuestros labios

y ver en tu rostro cada día

crecer esa semilla

crear, soñar, dejar todo surgir,

aparcando el miedo a sufrir.

Me muero por explicarte lo que pasa por mi mente,

me muero por intrigarte y seguir siendo capaz de sorprenderte,

sentir cada día ese flechazo al verte,

¿Qué más dará lo que digan?¿Qué más dará lo que piensen?

Si estoy loco es cosa mía

y ahora vuelvo a mirar el mundo a mi favor,

vuelvo a ver brillar la luz del sol.

Me muero por conocerte,

saber qué es lo que piensas,

abrir todas tus puertas

vencer esas tormentas que nos quieran abatir,

centrar en tus ojos mi mirada,

cantar contigo al alba

besarnos hasta desgastarnos nuestros labios

y ver en tu rostro cada día

crecer esa semilla

crear, soñar, dejar todo surgir,

aparcando el miedo a sufrir.

(Alex Ubago)



A força da tua alma.

Lembrei-me de ti.

Vi jogar o clube onde deste os primeiros pontapés na bola. Onde começaste a sentir que aquele era o caminho que querias seguir. Que aquele era o teu futuro. A primeira vez que te vi eras um menino ainda, com um sorriso do tamanho do mundo. A tua melhor arma para comunicares com um mundo cuja língua ainda te era tão estranha. O tempo foi passando, passando, e tu a todos cativaste. Eras um menino fantástico com a bola nos pés, um verdadeiro talento! Serias grande, enorme, nunca ninguém duvidou de tal. Mas era mais que um futuro grande jogador. À certeza do teu talento, juntava-se o teu enorme coração. Sempre de sorriso, sempre disponível, sempre uma criança. Por vezes parecias perdido, só até. Este não era o teu mundo, esta não era a realidade a que tinhas habituado. E procuravas refugio em pequenos cantos perdidos onde as memórias voltavam e te sentias mais protegido. E todos te perdoavam… porque eras tu!


Mas num instante fatídico tudo mudou. Naquele instante que todos queríamos mudar, mas que a vida e o destino não permitem, o teu mundo de sonhos ruiu. As pernas, o guia para o patamar mais alto, estavam presas, perdidas, amarradas. A esperança parecia totalmente perdida. Não havia palavras que te pudessem reconfortar, nada que te fizesse crer que o dia a seguir podia ser melhor. Os amigos que te adoravam, e que desejavam mais morrer que tu, sentiam-se impotentes por verem o menino que tanto gostavam naquela violenta agonia. Mas tu mais uma vez a todos deste uma lição. O tempo foi passando, novamente, e tu foste recuperando a tua força, a tua vontade. Uma batalha podia estar perdida, mas começavas agora a guerra mais importante da tua vida!


E ganhaste! Aos poucos a tua alegria foi voltando, o teu charme natural apareceu, o teu sorriso aparecia, mesmo que a espaços. Entregavas-te aqueles exercícios com a mesma vontade que corrias atrás da bola, dona dos teus sonhos. Era esse o teu novo sonho, a tua maior esperança. E um dia concretizou-se… e aqueles pequenos passos foram apenas uma amostra do que um dia poderias fazer. Agarraste o teu futuro, seguiste o teu caminho e mantiveste o teu sorriso!

Foste uma lição de Vida! A tua alma sempre foi mais forte que as tuas pernas.

Lembrei-me de ti. E tive saudades!

Um beijo doce, Sergei.

Malae

Loucura sã.

Sente-se a leve brisa percorrer a noite estrelada. As ondas cantam a musica que embala os pensamentos. A areia quente é a manta que suave protege os corpos. Estendo-te a minha mão. Espero-te. Anseio-te. Necessito-te. Aguardo um sinal de ti. A aurora testemunha o momento perfeito. O momento que faz bater o coração que louco te busca e te guarda. Sei que virás buscar o beijo que te pertence. Chegarás com a leveza de um sonho e de mansinho recuperarás tudo o que te pertence, tudo o que és, tudo o que deixas ser.



E deixarás o teu sorriso! A simplicidade da imperfeição nesse bailado perfeito dos teus lábios. A marca. A tua marca que a ferro e fogo descansa nas memórias que deixas perdidas em todos os momentos. A luz com que iluminas todos aqueles que te rodeiam e que nos guia no mundo dos sonhos de cristal, que tratamos com a delicadeza de quem não os quer perder nem partir. E é a tua alma que se revela no momento que os teus olhos mais brilham. A felicidade surge no rosto de menino feliz. As tuas gargalhadas são a música perfeita. O mundo pinta-se das mais belas cores e pousa em ti.

pôr-do-sol em Díli



O teu sorriso ou o marco insubstituível do teu ser. A imagem que não se esquece. O inicio de uma história. De um sentir que começa no teu sorriso e vive na loucura sã feita de devaneios perdidos na alvorada.

Malae

[“Ponle nombre al sentimiento cuando te parezca extraño, ponle nombre a mis heridas pa’ que se vayan curando.” *]

Faltas tu. (parabéns!)

Passa o tempo.
Sobra espaço.
Existem fronteiras.
O relógio tem um tic-tac diferente.
Procura-se o abraço.
Espera-se um doce beijo.
Há saudade.
Anseia-se a amizade.
Faltas tu!


Malae

Parabéns, puto lindo! Rahun di’ak! Há’u hadomi o!

Timor


[Sabes porque gosto do pôr do sol?! Porque sei que nessa altura ele nasce para ti!]

Poesia.

“Tenho saudades das tuas palavras bonitas! Daquelas que me deixavas em papelinhos espalhados pela casa!”, diz ele, entre sorrisos que bailam naqueles olhos azuis. “Deixa de ser tonto! Continuo a dizer-te essas mesmas palavras. Mas deixo-te as em sussurros todas as noites”, revolta-se ela com carinho enquanto se mantém aninhada como um gato no seu leito, ouvindo a chuva lá fora. “Não quero saber”. Fala enquanto brinca com os cabelos da companheira naquele vício que nunca perdeu. “ Os teus bilhetes eram especiais. Fazem-me acreditar que por momentos não pensaste em mais nada do que em mim, em nós, no nosso amor! Gosto dos teus papelinhos! Ponto! Também tenho direito às minhas birras”, solta ele numa gargalhada tão típica em todos os momentos mais sérios. Ela levanta a cabeça, “quem sabe não terás uma surpresa”, e deposita-lhe suavemente um beijo nos lábios que por ela chamam…


Perdem-se nos teus traços fortes
As forças que me restam seguindo
O caminho desenhado pelas minhas mãos
Perde-se na tua doçura
A loucura sã que dança nos meus lábios

Pegando na sua caneta, escreve, reescreve, toca versos, traça frases. Era mesmo tonto! Como não percebia que os pequenos poemas que antes lhe deixava estavam em todos os seus actos. Era ele a poesia. Se poesia era coração, era ele que a fazia perder a razão! As palavras estavam gastas, os verbos vazios de sentido. A tinta da caneta precisava de ser quente como o seu sangue, doce com o seu corpo. Não lhe chegaria toda a sabedoria do mundo para pôr em todas as letras todos os sentimentos, todos os momentos, todos os sentidos. Já tinha sido capaz, mas agora todas as folhas lhe pareciam demasiado pequenas para deixar lá os riscos maiores da sua vida. Mas ia-lhe fazer a surpresa! E dentro de um pequeno envelope deixa-lhe o seu melhor poema… Amo-te!”


Malae


[Simples palavras não dizem o que nos vai na alma. Frases que ganham forma mas que parecem sempre insuficientes. Páginas de rabiscos sem o sentido certo. Tanta vontade de dizer tudo que parece que temos apenas mãos cheias de nada. Como se tivéssemos o mundo no coração, mas não o conseguíssemos partilhar.]

(Devaneio antigo, mas nunca postado!)




[O tempo voa, passa, deixa as suar marcas! Tanto que muda. Tanto que fica. Tanto que nunca se explica. Tanto que se gostava de guardar numa gaveta a sete chaves, deitando-a depois naquele rio cheio das lágrimas que teimosas caem! Tanto que se quer esquecer. Tanto! Tanto! Hoje, hoje era bom que as memórias não existissem!]

Postal de aniversário.

Aceita uma linha com um beijo
Para em forma de desejo
Te mandar um mundo perfeito!


Que todos os teus sonhos se cumpram!

Malae

Madeira

Amizade.


"It's not easy love, but you've got friends you can trust,
Friends will be friends,
When you're in need of love they give care and attention.
Friends will be friends,
When you're through with life and all hope is lost,
Hold out your hand cos friends will be friends right till theend."

That's what friends are for!

Boa sorte.

Uma bandeira na janela e uma nação no relvado.






FORÇA,PORTUGAL!

Tum. Tum. Tum.

No silêncio ouve-se o bater sentido
Descompassado frenético rendido…
O som que embala a longa e fria noite.
Envolvida na saudade
Perdida num mundo de pensamentos
Encontrada num mar de recordações
Navega a alma num barco
Comandado por um coração
Louco solitário esquecido
Que não se deixa controlar.
(Onde anda o porto de abrigo?...)
Malae

[Eres mi mas perfecto recuerdo.*]

Redenção.

Um minuto que pára. O mundo que se esconde. O sol por testemunha. A árvore como esconderijo. O vento… leve brisa que arrepia. Dois perfumes que se cruzam. Dois olhos que se apaixonam. Duas mãos que se descobrem. Os lábios que se conhecem. O beijo!



Um beijo! O beijo perfeito
Como um dia de sol
Como o quente no frio Inverno
Como as estrelas que no céu guiam
Como o pássaro cantando


Um beijo! O beijo perfeito
Como as crianças felizes
Como a palavra certa
Como o doce sabor do mel
Como a música que embala


Um beijo! O beijo perfeito
Como o suor da luta
Como as lágrimas da vitória
Como a dor de quem sofre
Como o saber de quem acredita


Um beijo! O beijo perfeito
Como o sonho duradouro
Como as asas que voam
Como o caminho percorrido
Como a certeza do futuro

Um beijo! O beijo perfeito
Como o coração que pulsa
Como o sangue que corre
Como a vida que vibra
Como a verdadeira redenção


(O relógio esse volta a rodar…)


[Aos Fofinhos!]


Malae




[“Mil lagrimas blancas se rien de mi alma,la vida es asi, un puñado de sueños eternos. Mis lagrimas danzan si aún queda esperanza, yo seguré aquí sin rendirme,aguardando algún rastro de amor.” *]

Saudade.

Saudade

substantivo feminino, do lat. solitáte, «solidão»


1. melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado;


2. nostalgia;


3. mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou acções; pesar;


4. plural cumprimentos a uma pessoa ausente;


5. plural lembranças;


6. plural BOTÂNICA nome de várias plantas da família das Dipsacáceas e das Compostas, e das flores respectivas;



(Dicionário Porto Editora on line)



Saudade da lareira em noites de Maio. Saudade de gelatina com morangos ao pequeno-almoço. Saudade das noites passadas em branco, com o mate como companhia. Saudade dos jogos loucos. Saudade das gargalhadas intermináveis. Saudades do sorriso terno. Saudades do abraço perfeito. Saudade dos beijos quentes. Saudade de tudo. Saudade de nada. Saudades que não se apagam. Saudades que não vêm no dicionário.

Malae


[Tus ojos volcan de tu alma.*]

Boa sorte.

Uma bandeira na janela e uma nação no relvado.





FORÇA,PORTUGAL!