o último tango em paris.

Gritar a meio da noite o sentimento

Há tanto tempo preso no pôr-do-sol

Amar sem limites e sem pudor

Enquanto o mundo dorme em silêncio

Beber da tua boca o doce sabor a mate

Incendiado com a ternura do teu sorriso

Reduzir os batimentos num toque tão simples

Nunca de mais, nunca de menos, sempre certo

Inesquecível, inultrapassável, meu

Zarpar e deixar tudo para trás

Enquanto as ondas marcam o ritmo

E a lua banha dois corpos exaustos.

Lembrar, sentir e viver: o último tango em Paris.



Malae

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