dados viciados.

«Amo-te. Não porque queira, mas porque o coração deixa. Amo-te. Não porque não te odeie, mas porque é maior do que tudo. Amo-te. Não porque não te tenha esquecido, mas porque vives na memória. Amo-te. Não porque seja fraca, mas porque és a única resistência. Amo-te. Não porque sim, mas porque não há mais nenhuma justificação.» Antiguidades. Malae

Neda.

Caiu no chão, vitimada pelo tiro inimigo, ligado ao regime, quando gritava pela liberdade, nesse som que todos os dias vive em mim. Pintou de sangue a revolução verde, ao não desistir de procurar mudar o Mundo onde (não) vivia, mas sobrevivia como mandavam. Lutou, pagou com a vida. Mas não desistiu. É um símbolo, apenas mais um, da luta das mulheres. Porque existe quem não tenha voz, quem viva na escravatura, quem seja apenas um objecto. Mas tenha a força da natureza em sim. Tenha a grandeza da vida. Traga o Mundo na alma. Quem precise que alguém lhe dê voz. E também não desista. Hoje, eu sou Neda Agha-Soltan. Malae



Dia Internacional da Mulher.
A todas as Grandes mulheres que conheço.