São palavras desarticuladas, sem sentido e sentidas. São pensamentos desconexos, reprimidos e lembrados. Por muitos lamentos e lamúrias que existissem, eram pessoas queridas. Ajudavam a aguentar a «missão impossível» que os últimos tempos se tornaram. A situação deu contornos ainda mais dolorosos. Não foi mais uma. Parece que criou um marco. Vão fazer falta naquele mundo tão próprio e impossível de perceber fora daquela porta, onde cada vez menos se percebe o elo da motivação e ligação. Foram um «momento», apesar de ser um «até breve» e não um «adeus». E o barco continua perdido, agitado, como se do fundo não fugisse. São angústias partilhadas, soluções sem concretização à vista segredadas. É o sentir entre o quanto injusta posso estar a ser ou decidir se, pelo menos uma vez, temos direito à revolta? É pensar onde me perdi, onde ando, para onde vou. A cabeça lateja. Dói até pensar. A areia fina que corre entre os dedos, os sonhos que fogem, o viver que se perde. Hoje, não é um bom dia para escrever. Hoje, foi um dia mau.
Malae
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