Borboleta.


Bates as asas!
Pegas nos sonhos
E conquistas quimeras!
Bates as asas!
Suspiras, choras, pensas
Arriscas ser na dor do querer!
Bates as asas!
Deixas o mundo consumir-te
Na incerteza do amanhã!
Bates as asas!
Esperas com desespero
O doce amanhecer de um sorriso!
Bates as asas!
Na esperança da salvação
No voo que ninguém prende!
Bates as asas!
Para que o dia seja mais que um dia
Para que o coração bata com razão!
Bates as asas!
Para que o sentido se encontre
No devaneio constante!
Bates as asas!
Vês, tocas, sentes
Para que a vida tenha mais sentido!
Bates as asas!

Malae

(pode ler-se nos dois sentidos)







[Não, não vais ler. Não, não vais saber. Não, não vais sequer compreender. A borboleta bate as asas aqui, mas o seu efeito pode sentir-se do outro lado do Mundo. Podes até sentir, mas nada mais. Porque não podes, não queres e não consegues. Porque todos os minutos estão cheios de tudo, mas sem ti. Porque na lágrima da certeza, prima a saudade e a ausência. Porque o voo faz-se no vazio de uma falésia que perdoa mas não liberta. Porque bates as asas mas não te deixas voar.]

1 comentário:

Anónimo disse...

"Bates as asas!
Para que o dia seja mais que um dia
Para que o coração bata com razão!"

adorei vó! e mesmo no dia em que um coraçao pára de bater...sabemos que tudo tem uma razao...que era enorme e batia porque sim,batia pelas melhores razoes e com as melhores intençoes!

desc se o comment hj sai um bocado ao lado mas n dá pa mais!

tah muito bonito mesmo!