«Odeio-te. É isso que quero que saibas. Odeio-te. Há mais de 20 anos, para ser correcta. Uma vezes mais, outras vezes menos. Naquelas vezes em que sou eu que vou ganhando a guerra. Ou me vou enganando quanto a isso. Não posso ganhar a guerra se aqui continuas, certo? Mas odeio-te. Tanto como odeio lágrimas e amo os sorrisos que me roubas. E odeio-te ainda mais quando olho e vejo um reflexo derrotado. Sem coragem para te vencer. Sem força. Odeio-te. Porque já me fizeste acreditar que tinhas partido e voltaste. Para te instalares. Não sei como te mandar embora sozinha. Mas não o posso fazer de outra maneira. Odeio-te. Já te disse? Menina dos cabelos de linho.» Dos primeiros passos. Malae
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